Foto: Eduardo Ramos (Arquivo Diário)
Em 2024, as famílias do Rio Grande do Sul devem se programar para pagar em torno de 8,6% a mais em suas mensalidades, conforme o Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe). O levantamento da média estadual ouviu 87 escolas particulares, de todas as regiões do Estado. A maioria absoluta, conforme o sindicato, exige o novo valor a partir de março.
O índice indicado para 2024 é menor em relação ao ano passado, de 9,3%. O presidente do sindicato, Oswaldo Dalpiaz, indica que a projeção do ano que vem pode ser ainda menor, pois muitas escolas ainda não fecharam seus cálculos.
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Cálculo
Conforme o presidente Dalpiaz, o Sinepe orienta que o reajuste seja fundamentado em uma planilha de custos com todos os itens das escolas. Normalmente, o custo da folha salarial e a manutenção como água, luz e impostos são os que mais pesam, mas nestes últimos anos há novas preocupações.
– Ultimamente, tem pesado muito itens como capacitação dos professores e aparelhos tecnológicos. Tudo que envolve as questões metodológicas. Outros, são as despesas com o atendimento aos alunos com deficiência e o investimento em segurança, estes chamam atenção na composição do reajuste das matrículas para 2024.
Recuperação
Quem teve matrícula ativa em 2022 e 2023 deve ter percebido as mensalidades com custos mais elevados. Principalmente, no apontamento do presidente Dalpiaz, pelos reflexos da pandemia. Ano que vem deve ser outro cenário.
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Maior número de alunos
Ainda conforme a pesquisa, 88,6% das escolas participantes esperam manter ou aumentar o número de alunos. A média, que neste ano foi de 834 estudantes por instituição, saltará para 857, conforme a projeção, o que representa um aumento médio de 4,2%.
Diálogo com instituições
Entre os vários casos, é sempre aconselhável o diálogo. É o que orienta o Sinepe – é possível dialogar com a direção da escola para adequar a realidade do orçamento de cada família.
Reajuste de matrículas
- 2024 – Mensalidades devem ter aumento de 8,6%
- Período – O novo valor deve valer a partir de março
- Aumento de alunos – Escolas projetam crescer o número de matrícula em 4,2%
- Cálculo – Além das contas básicas, pesam no valor de reajuste o investimento em segurança e atendimento aos alunos com deficiência